O génio, mais uma vez.
E como é que nunca antes me deu para tocar isto? É que a própria letra o diz, "Como é bom poder tocar um instrumento".
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom
Do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta sem certeza tudo o que viveu
Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis
E hoje dança no Frenetic Dancin’ Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse não
E eu corri pra o violão num lamento
E a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
2 comentários:
isto de tocar o instrumento tem muito que se lhe diga.
inda no outro dia me sucedeu uma coisa curiosa.
investigava, por assim dizer, os crimes de 1976-77, em NYC, do Son of Sam, quando recebi um telefonema anónimo de um fulano que não sei quem é. sei apenas que o fulano se dedica a decorar bocaditos de canções.
"a canção toda é que não" - deontologizou ele.
vai-se a ver, o fêjota não é como o gajo e pronto, tigresa e dancin days e coisas assim e tal.
um gajo também não pode estar a decorar tudo.
eu por exemplo sei o número da minha porta de cor, mas não vou andar por aí a saber de que cor são as portas dos outros, mesmo que sejam o caetano veloso ou o dick farney, que é outro brasileiro mas esse não digo mais nada.
aliás, a prova do que disse antes de deixar de dizer - está aqui:
http://www.izideal.pt/range/pan/
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