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terça-feira, 12 de maio de 2009

The Barefoot Lady

É americana mas vive há muito em França. Aprendeu a tocar nas igrejas onde o pai era pastor metodista.

Escolheu, também ela, o instrumento a que Dr. Lonnie Smith chamou "the monster" e "the love of my life": o Hammond B-3.

Rhoda Scott fez bem - tirou os sapatos para aprender e assim continua, a tocar jazz de pé descalço.

domingo, 3 de maio de 2009

Coisas simples

LonnieSmithEra uma vez um rapaz que nasceu e cresceu em Buffalo, New York. Desde cedo habituado a ter música à sua volta, começou por cantar em grupos locais. Mas, após algum tempo, o rapaz começou a alimentar o fascínio e a esperança de um dia tocar um instrumento.

Então fez assim:

"I used to sit in Art Kubera's music store in Buffalo every day until closing time. One day he said 'Son, why do you sit here until closing time every day?' I said 'Sir, if I had an instrument I could make a living.' One day he closed the store and took me in the back, and there was a Hammond B-3 organ. My eyes lit up. He said 'If you can get this out of here, it's yours.' I didn't know how to play it. This man took a chance on me. Whatever he saw, he saw it. And I had this brand new Hammond which cost thousands of dollars then. And I was doing all of this by ear, 'cause I didn't read. I just picked up the instrument naturally."

Pronto. Simples, não é? Começar uma carreira que leva alguém a ser um nome de referência no jazz e um dos pouquíssimos no seu instrumento, é pegar e carregar um "caixote" que pesa mais de 200 kg e que exige o domínio simultâneo do teclado e de uma pedaleira de baixos, isto para além de dezenas de botões, chaves de registos e pedais.

Depois é só (?) levá-lo para casa, arranjar um cantinho para o pôr e começar a tocar. Naturalmente, como ele diz. Isto, para não falar de passar depois a andar com ele de espectáculo em espectáculo.

Foi basicamente isto o que fez Dr. Lonnie Smith. Bom, deixem-me mas é ouvir este tema, que só esta conversa já me deixou cansado.