domingo, 31 de outubro de 2010

Abóboras

Tema para a noite de hoje, "The Great Pumpkin Waltz"
(Vince Guaraldi)










Chick Corea (piano), John Patitucci (contrabaixo), Tom Brechtlein (bateria)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Big Fat Jazz


Deixem-me apresentar-vos aquela que é, vai para uns 3 anos, a minha big band favorita. Eles - Gordon Goodwin, Eric Marienthal, Sal Lozano, Wayne Bergeron e os outros - explicar-vos-ão porquê.

Neste tema contagiante do CD Act Your Age é absolutamente imperdível o desempenho de Eric Marienthal e a reacção dos seus colegas (em particular de Sal Lozano, aos 2'46'') à forma como ele "agarra" o primeiro solo.

A Gordon Goodwin's Big Phat Band vive disto - groove, virtuosismo, arranjos incrivelmente precisos e contagiantes - e do trabalho de uma equipa feita com a nata de LA (Gordon Goodwin recebeu, ele mesmo, um Grammy para "Best Instrumental Arrangement" com a banda sonora do filme "The Incredibles").

Álbuns e vídeos, dá gosto ouvi-los e vê-los, uns atrás dos outros. Sempre, sempre, jazz no seu melhor.

(vale a pena ouvir em stereo, 480p)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Um pretérito perfeito



Julie London (voz)
Barney Kessel (guitarra)
Ray Leatherwood (contrabaixo)

domingo, 24 de outubro de 2010

Um pretérito ainda mais perfeito

Lorez Alexandria (voz)
Paul Horn (sax alto)
Wynton Kelly (piano)
Ray Crawford (guitarra)
Paul Chambers (contrabaixo)
Jimmy Cobb (bateria)

sábado, 23 de outubro de 2010

Um pretérito bastante perfeito


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terça-feira, 19 de outubro de 2010

O homem que descreveu a couve-flor

Morreu na passada semana uma das pessoas que mais sono me roubou. Foi ele, Benoît Mandelbrot, que entre a segunda metade da década de 70 e o início dos anos 80 do século passado, com base em linhas quebradas desenhadas num papel, meteu ordem no caos. Ou melhor, descobriu como modelar, a partir da rigidez primordial da matemática, não apenas o caos aparente, mas a própria Natureza.

A primeira vez que li algo sobre fractais foi na Science & Vie, na altura em que se começava a desvendar ao público o raciocínio a partir do qual Mandelbrot deu origem à sua teoria sobre fractais.

Aí percebi como ele, imaginando a necessidade de determinar a extensão da costa marítima de França, concluiu que o valor encontrado dependeria do tamanho do padrão usado.

Percebi também como ele deduziu que esse valor deveria crescer indefinidamente à medida que esse padrão fosse sucessivamente mais pequeno, e como ele se apercebeu de que a costa de França (como qualquer outra, claro) sendo extraordinariamente intrincada e complexa, se assemelha no seu todo a uma qualquer fracção dela própria, independentemente da escala que possa ser usada.

Estabeleceu assim o conceito de auto-semelhança (já que o todo está reproduzido indefinidamente em cada um dos seus pormenores) e formulou matematicamente uma teoria que permitia a construção de modelos incrivelmente semelhantes à própria Natureza.

Com o aparecimento de computadores mais potentes (e com o advento dos primeiros PCs), começámos a ver formarem-se imagens de capilares, vasos e artérias, folhas, ramos, árvores, florestas, pequenos ribeiros e grandes rios, cristais de gelo, nuvens e modelos cósmicos, desde o infinitamente pequeno ao infinitamente grande.

Foi igualmente infindável o prazer que tirei de muitas horas que passei a testar programas de computador que produziam (ou tentavam produzir) imagens fractais. Mas aquilo que na teoria de Mandelbrot – tal como em grande parte das teorias matemáticas – será eventualmente mais estimulante, é a impressionante e grande parte das vezes inesperada capacidade de ser aplicada à realidade, desde a Mineralogia à modelação de estruturas neuronais, desde as teorias económicas à Mecânica dos Fluidos, desde as circunvoluções cerebrais até à composição musical (a auto-semelhança e repetição de motivos são bem conhecidos no caso da música de Bach).


Até mesmo ser aplicada ao modelo de crescimento de uma couve-flor, um dos mais notáveis objectos fractais existentes na natureza.


Uma das muitas coisas interessantes que descobri nos TED Talks foi, vai já para uns dois anos, esta interessantíssima palestra de um outro matemático, Ron Eglash, sobre modelos fractais em Etnografia.

Vede, não vos ireis arrepender. E, tenho a certeza, Benoît Mandelbrot irá continuar a tirar-me o sono.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MozART

"We exist despite the sober formality of great concert halls, despite the boredom of classical musicians' life, despite fanatic lovers of classical music, despite fans of rock, rap or pop who are afraid of classical music. We treat our Muse with a humorous irony and we're sure, she will have nothing against it!"

Se há coisas capazes de me deixar verdadeiramente deliciado esta é uma delas. Estes polacos fizeram com que eu estivesse um serão inteiro a vê-los e a soltar gargalhadas a cada novo vídeo. Aqui ficam apenas alguns. É favor ver tudo até ao fim!





terça-feira, 12 de outubro de 2010

Directo

Ao ver na net a multiplicação de twitters, live feeds, a cobertura e a adesão que vai desde o cidadão comum a Barack Obama, torna-se evidente que o espaço mediático, a net - e o Chile - têm hoje uma data chave.

Haverá um antes e um depois.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Brisa


(fj) Baixo Mondego, Maio de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Steakhaus Bolero

Ontem voltei a jantar na casa onde, enquanto jovem estagiário praticante de leis, Goethe passou um curto período da sua vida. A casa está hoje transformada numa das melhores “steak houses” que conheço, com uma magnífica variedade de pratos de carne de vaca.

Pensei logo em pedir uma língua de Goethe.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Las Olas

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........Flora Purim (voz), Herbie Hancock (piano, piano elect.), Jaco Pastorius (baixo elect.), Airto Moreira (bt)

(fj) S. Pedro de Moel, Setembro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma espécie de balde de água fria

... foi descobrir este vídeo, ouvir outras músicas dos Naturally 7, perceber quem eles são, saber por onde passam em tournée e descobrir que vêm ao Pavilhão Atlântico, a 2 e 3 de Novembro, fazer a primeira parte do Michael Bublé.

Depois, já prestes a lançar aqui o repto a quem me quisesse acompanhar para os ir ver, perceber de seguida que os dois concertos estão esgotadíssimos! Hélas.