quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Correntes que andam por aí

Em resposta ao réptil, perdão, ao repto que me foi colocado, moí, remoí, pensei e decidi subverter-lhe as regras (pergunto-me, aliás, se verdadeiramente as havia).

Escolhi o músico, compositor, cantor que mais me influenciou e dele 10 músicas – cantadas por ele ou por outros - a servir de resposta às 10 perguntas 10, do desafio! A umas escolhi-as pelo título, a outras pelo conteúdo, a outras pelas duas coisas.

Sempre subvertendo as regras n
ão passarei o desafio a outros mas, se alguém o quiser prosseguir, diga aqui qualquer coisinha.

1. És homem ou mulher?
Pelo título, não pelo totalitarismo, "Big Brother" (Talking Book, 1972)



2. Descreve-te.
Receio não o conseguir fazer de forma objectiva, por isso, "I Wish" (Songs In The Key Of Life, 1976)

(sempre bom de ver, este final ao vivo)



3. O que as pessoas acham de ti?
"How Will I Know" (A Time To Love, 2005)

(mais uma "daquelas" canções, aqui em dueto com a filha, Aisha, a tal de "Isn't She Lovely")



4. Como descreves o teu último relacionamento?
Signed, Sealed, Delivered, I’m Yours” (
Signed Sealed and Delivered, 1970)

(sabe tão a pouco, esta intervenção da Beyoncé!)



5. Descreve o estado actual da tua relação.
"Overjoyed" (In Square Circle, 1985)

(monumental canção esta!)



6. Onde querias estar agora?
"Higher Ground" (Innervisions, 1973)

(um qualquer lugar indefinido, mas que poderia por exemplo ser aqui mesmo, no meio deste palco, com o Stevie Wonder, a Alicia Keys e o Lenny Kravitz!)



7. O que pensas a respeito do amor?
"Venus' Flytrap and the Bug" (Journey Through The Secret Life Of Plants, 1979)

(é preciso dizer mais...?)



8. Como é a tua vida?
"Same Old Story" (Journey Through The Secret Life Of Plants, 1979)



9. O que pedirias se pudesses ter um só desejo?
"Come Back as a Flower"
(Journey Through The Secret Life Of Plants, 1979)



10. Escreve uma frase sábia.
Deixou de ser lirismo para ser pragmatismo. Uma das melhores canções alguma vez feitas, "Love's in Need of Love Today" (Songs In The Key Of Life, 1976).

Para ver e rever... e reler.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Praha II



(fj) Praga, Janeiro de 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bandas sonoras destes nossos dias

A voz talvez possa já não estar lá, pelo menos da forma que costumava estar. Mas estão certamente outras coisas que de repente não consigo enumerar mas que, pela emoção que me causam, devem ser das que mais prezo e estimo.



Posto isto, vou-me embora. Amanhã à noite conto estar aqui »»» http://www.jazzblues.cz, a ouvir estes tipos »»» http://rajnosek.com/htm/mp3_cz.html (6 samples disponíveis no lado direito da página).

Não me parece mau.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Mankind is no Island

Tropfest NY 2008 Winner, Mankind Is No Island, de Jason van Genderen.

(recebido por
e-mail
)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Olé!

Sem querer chamar para aqui nada que tenha a ver com touradas, estes são mais de 8 minutos bem passados a "ouver" Al Jarreau numa representação emblemática do seu estilo enquanto intérprete.
Um luxo e uma performance deliciosa, suportada pelo não menos emblemático tema do mestre Chick Corea, Spain.
Com Joe Sample (piano), Philippe Saisse (teclados), Buzzy Feiten (guitarra), Freddy Washington (baixo eléctrico), Lenny Castro (percussão) e Steve Gadd (bateria, a não perder o seu fantástico solo).

domingo, 11 de janeiro de 2009

A crise financeira e os novos logótipos para 2009 (II)

(continuação)

Vamos ao Porto



De um dos álbuns maiores, de um dos maiores da música portuguesa, a propósito da vinda a Portugal de um dos maiores do jazz.

Wayne Shorter 4et, 11 de Março, Casa da Música, Porto
Danilo Perez (p), John Patitucci (cb), Brian Blade (bt)

Lá iremos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Créditos por mãos alheias?

O meu querido amigo que, de tantos serem os seus heterónimos caninos, deveria era chamar-se a ele mesmo "canis multiplus", surpreendeu-me há dias ao passar no seu programa de rádio "Ronda Columbina", este tema dos The Clash, 'Revolution Rock' ('London Calling', 1979).



Logo de imediato fui eu próprio a surpreender-me por conseguir recordar de onde é que conhecia este tema.

Agora é a minha vez de recordar ao meu amigo este post e o video que lá se encontra: Sergent Garcia - Revolucion. Está lá tudo, até o "dile a tu papa, dile a tu mama que everything's gonna be allright".

Mais um caso de créditos por mãos alheias?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Three Views of a Secret

Andava na calha há muito tempo mas, motivado pelo post anterior, finalmente aqui vai. Um inesquecível original do Jaco Pastorius, do álbum “Word Of Mouth”, por um músico de quem já aqui falei (a propósito deste magnífico Blackbird) e de quem gosto particularmente.

Do álbum "Easy Go", John McLean, a tornar ainda mais inesquecível este clássico do gigante Pastorius. Para ouvir, alto e bom som, tudo o que por aqui se passa neste "Three Views of a Secret".

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Uma valsa sã

Sigo-o desde quê? 1990? Finais dos anos 80? Sim, por aí. Pena tenho que não lance tantos álbuns quantos decerto ele seria capaz de lançar.

Eu cá haveria de os procurar a todos. Já lhe tinha comprado dois e, agora, mais uma vez aconteceu - vi o cd, ouvi 2-3 faixas e... está decidido.

Quem será?



Pianista autodidacta, filho e irmão de músicos, o pai foi o pianista de uns tais Charles Trenet, Maurice Chevalier e Edith Piaf.

E ele? Ele já tocou com uns quantos de quem eu gosto. Joe Lovano, Ivan Lins, Carlos Benavente, Jorge Rossi, Jorge Pardo...

Quem será...?

Já agora, é favor ouvir e puxar pelos pavilhões auditivos antes de ir p'ró google!
OK?!?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

50 anos




(fj) Havana, Abril de 2003

Frasquita



Frasquita Serenade, composição de Franz Lehár (austríaco de ascendência húngara, conhecido na Hungria como Lehár Ferenc) da opereta Frasquita, de 1922.

Tal como muitas outras operetas de Lehár, Frasquita Serenade foi composta para a voz do tenor da época, Richard Tauber.

Em 1996, Don Byron recuperou este tema para o seu álbum "Bug Music" (a Don Byron e a este maravilhoso álbum aqui voltarei) e, para além do exemplar arranjo e tratamento que lhe deu, assegurou uma execução e qualidade de captação de todos os instrumentos que são absolutamente notáveis.

Vi-o num dos melhores concertos de que tenho memória. Don Byron não é só um clarinetista excepcional, de escola e formação clássicas. Ele é igualmente um conhecedor da história da música e documenta metodicamente diferentes estilos, compositores ou épocas (por exemplo, klezmer em "Don Byron Plays The Music Of Mickey Katz", swing em "Bug Music", árias e lieder em "A Fine Line" ou a música de Lester Young em "Ivey-Divey").

Don Byron tem estas excelentes manias, a de ser um virtuoso do clarinete e um divulgador de facetas menos conhecidas da música.



E aqui está esta brilhante Frasquita Serenade, por Don Byron. Atente-se, ao início, aos diálogos entre os sopros (trompete, clarinetes e saxofones) e, na segunda parte, ao solo exuberante do clarinete, seguido do piano, já mais comedido, e depois a resolução do tema até à sua conclusão, com a última nota do piano.

Pim!