Para dizer que o vi ontem em Alcobaça, o da direita, claro, que o da esquerda já não se vê.
Quando o Kenny Garrett tocava com o Miles (na altura em que este tocou em Lisboa pela última vez), era disto que ele nos dava: Música!
Ontem não foi tanto assim. Foi menos música e mais "happening", foi interacção com o público até ao limite do possível. Dispensável em termos musicais embora curiosíssimo como evento.
Aqui um registo dele, "a dar música" ao mestre bruxo.
domingo, 29 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
Moving day (epílogo)
Após alguns dias de imersão no mundo real volto lentamente ao virtual, este bastante mais divertido e despreocupado. Mas acerca de mudanças fico com uma ideia muito mais positiva do que poderia esperar.
Vá lá, está bem, admito que possam haver coisas mais interessantes. Mas como isto até nem cria habituação, porque não experimentar de vez em quando?
Quanto a pesos, o que custa são as primeiras 30, 40 caixas. Depois um tipo já só quer é pegar naqueles que são verdadeiramente interessantes, os que dão luta: as cómodas, as madeiras maciças, os pacotes de livros e cd's que parecem feitos de chumbo... Aquilo depois até dá pica.
Quando o corpo começa a doer, até se pensa na malta que continua entretida nos seus bloguezinhos, a escrever postezinhos da tanga acerca do filme que viu, o cd que comprou, o livrinho que adorou, enfim, coisinhas de malta que não tem nada para fazer...
E graças ao vosso incentivo - "força, força" e não sei mais quê - até se repõe a forma. Obrigado, amigos/as, pelo ânimo que me transmitiram e um grande bem-haja por me terem ajudado a ficar assim.
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Vá lá, está bem, admito que possam haver coisas mais interessantes. Mas como isto até nem cria habituação, porque não experimentar de vez em quando?
Quanto a pesos, o que custa são as primeiras 30, 40 caixas. Depois um tipo já só quer é pegar naqueles que são verdadeiramente interessantes, os que dão luta: as cómodas, as madeiras maciças, os pacotes de livros e cd's que parecem feitos de chumbo... Aquilo depois até dá pica.
Quando o corpo começa a doer, até se pensa na malta que continua entretida nos seus bloguezinhos, a escrever postezinhos da tanga acerca do filme que viu, o cd que comprou, o livrinho que adorou, enfim, coisinhas de malta que não tem nada para fazer...
E graças ao vosso incentivo - "força, força" e não sei mais quê - até se repõe a forma. Obrigado, amigos/as, pelo ânimo que me transmitiram e um grande bem-haja por me terem ajudado a ficar assim.
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quinta-feira, 26 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Dog, not God
O Daniel Abrunheiro vai estar hoje em Lisboa, onde irá lançar o seu novo livro "Terminação do Anjo", editado pela renovada, relançada, Portugália Editora.
Para mim ele hoje não é apenas Daniel, é também Abrunheiro. Nome de escritor e de futuro.
Amigo, hoje não posso estar aí, mas estou!

Amigo, hoje não posso estar aí, mas estou!
segunda-feira, 23 de junho de 2008
George Carlin
O ateu, o herege, o genial George Carlin desapareceu hoje.
Ficam-nos as vantagens da combinação do pensamento brilhante com o dom da palavra.
Ficam-nos as vantagens da combinação do pensamento brilhante com o dom da palavra.
Se m'apanho lá...

O que é como quem diz, "nunca mais chegam o raio das férias!!!"
quinta-feira, 19 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
terça-feira, 10 de junho de 2008
The Making of Peg
Máquinas! Todos estes tipos são verdadeiras máquinas, tubarões de estúdio.
Neste episódio da excelente série "Classic Albums: The making of..." (já passou no Mezzo) pode ver-se Rick Marotta a explicar o formidável balanço que ele criou para "Peg", a faixa do mítico álbum "Aja" dos Steely Dan. Chuck Rainey explica como usou o slap às escondidas, numa época em que este apenas se começava a usar e Michael McDonald fala-nos sobre a sua incrível malha vocal de "close harmonies" durante o refrão.
E podemos ainda ver Walter Becker e Donald Fagen a falar da escolha óbvia do solo de guitarra de Jay Graydon e a desmontar a música pista por pista.
E aqui assistimos à versão instrumental de "Peg" com Bernard Purdie, um dos seis bateristas de "Aja". (note-se, é imprescindível procurar no google 'Bernard Purdie shuffle').
Já não é novidade há muito tempo, mas "Aja" continua a ser um dos discos para a ilha deserta.
Neste episódio da excelente série "Classic Albums: The making of..." (já passou no Mezzo) pode ver-se Rick Marotta a explicar o formidável balanço que ele criou para "Peg", a faixa do mítico álbum "Aja" dos Steely Dan. Chuck Rainey explica como usou o slap às escondidas, numa época em que este apenas se começava a usar e Michael McDonald fala-nos sobre a sua incrível malha vocal de "close harmonies" durante o refrão.
E podemos ainda ver Walter Becker e Donald Fagen a falar da escolha óbvia do solo de guitarra de Jay Graydon e a desmontar a música pista por pista.
E aqui assistimos à versão instrumental de "Peg" com Bernard Purdie, um dos seis bateristas de "Aja". (note-se, é imprescindível procurar no google 'Bernard Purdie shuffle').
Já não é novidade há muito tempo, mas "Aja" continua a ser um dos discos para a ilha deserta.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Masoquismo

É que, para além dos múltiplos espectáculos que começam à tarde e se prolongam pela noite dentro, simultaneamente em 16 salas e auditórios, há uma enorme quantidade de outros eventos associados ao festival: workshops, clinics, feiras de jazz, colóquios sobre jazz, exposições sobre fotografia e jazz, sobre cinema e jazz, actividades jazz and kids, TUDO e o jazz!


sábado, 7 de junho de 2008
If it's violins she wants, let them play
Interpretação e remate final soberbos. A música também o é.
É de James Ingram, do álbum 'Dude' do Quincy Jones.
É de James Ingram, do álbum 'Dude' do Quincy Jones.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
nederjazz


Ouçam-se os seus álbuns “For Once In My Life” e “The Look Of Love”, respectivamente os songbooks de Stevie Wonder e de Burt Bacharach (este último gravado com a Metropole Orchestra e com arranjos de Vince Mendoza, disco de platina no dia do lançamento!).
Embora não sendo parceria habitual aqui estão os dois juntos, o trio de Michiel Borstlap com Trijntje Oosterhuis a cantar de forma sublime “The Man I Love”. Repare-se no controlo da voz e na forma como ela deliberadamente a enrouquece. E, mais para a frente, aquele solo lindíssimo do piano com pinceladas de Bill Evans lá pelo meio (3’28’’...).
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Time and Silence
© Caroline Halley - The Old Lady
Dei com esta cara a bordo de um avião, numa daquelas revistas de leitura distraída e ensonada, enquanto bocejamos entre a refeição ligeira e o discurso do comandante.
Fez-me despertar e registar este nome: Caroline Halley des Fontaines.
As suas fotografias mostram-nos pessoas e lugares com pessoas. Envolveu-se em organizações de defesa dos direitos humanos e viajou com elas recolhendo luz e sombras em que nem sempre reparamos.
Caroline Halley des Fontaines tem estas e outras fotografias reunidas no livro “Time and Silence” e fez-me pensar em quanto eu gostaria de fazer o mesmo.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Depois do luxo para todos, o luxo só para alguns
Não resisto a prosseguir o post anterior com este exercício de auto-domínio por parte de Trudy Styler.
Para quem não souber quem é, ele há quem diga que é a mulher mais sortuda do mundo!
(a) A nota sustida aos 3:02 é um belíssimo e potente grito desesperado.
(b) O pequeno gesto da mão dela aos 3:41 é um tudo-nada comprometido, não é?
Para quem não souber quem é, ele há quem diga que é a mulher mais sortuda do mundo!
(a) A nota sustida aos 3:02 é um belíssimo e potente grito desesperado.
(b) O pequeno gesto da mão dela aos 3:41 é um tudo-nada comprometido, não é?
Luxo
Fico com esta por hoje. Um luxo.
Chris Botti: trompete; Billy Childs: piano; James Genus: contrabaixo; Billy Kilson: bateria; orquestra dirigida por Gil Goldstein.
Chris Botti - Cinema Paradiso
Chris Botti: trompete; Billy Childs: piano; James Genus: contrabaixo; Billy Kilson: bateria; orquestra dirigida por Gil Goldstein.
Chris Botti - Cinema Paradiso
domingo, 1 de junho de 2008
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