Agora dei nisto, em ter amigos que escrevem livros. Ele é romances, ele é teses sobre BD, sobre a pesca do bacalhau durante o Estado Novo, histórias dos Portugueses na América, na Etiópia, eu sei lá!
Fica-lhes muito bem, mas a quem fica ainda melhor é a mim!
Esta malta estudava tanto, tanto, mas mesmo tanto (eu lembro-me, então não lembro...) que depois dão-se a luxos destes. Ui, se estudávamos... entre tostas de galinha na Leitaria do Raúl e os finos no Piolho... iiiisso é que a malta estudava!
Agora até vão para a Antena 1 falar com a Ana Aranha. Isto, de eu me dar com intelectuais, isto é que é vida!
História dos Portugueses na Etiópia (1490-1640) de Pedro Mota Curto
6 comentários:
Faço minhas as tuas palavras. Nem imaginas o orgulho! Espectáculo! E depois a PESSOA que ele é e sempre foi e que continua a ser! Vale a pena ter assim amigos.Parabéns pelo Pedro e por nós, que o temos como amigo de infância.
elisabete, conhecendo-o como o conhecemos, nesta altura eu já estou é à espera da continuação da história dos portugueses na etiópia.
por exemplo, uma sequela, chamada a fuga dos portugueses da etiópia!
:-D
bjs
....e depois só ficou 1 que, gritando a plenos pulmões, disse: "Mas quem é que me roubou as muletas?!!!"
Bjs para ti tambem e toca a comprar uns livritos do Pedro para oferecer a toda a familia. BOM NATAL, AMIGO!!!
Conheço muito bem a história que ele agora conta em livro. Se vissem o impacto que teve esta história no encontro de professores de história aqui nas Caldas em Abril de 2004. Na recensão pessoalíssima que então escrevi, na condição de coordenador e moderador de um dos painéis, pus as coisas assim:
"A forma como abandonámos aqueles portugueses na Etiópia à espera de uma morte inglória e torturada foi-me muito impressiva. Levados para lá, como espiões - pontas de lança - para preparar a conquista do Índico no século XVI, são desertados pela Coroa com um excesso de desmazelo, até que morram nas mãos dos muçulmanos, turcos ou árabes com a sua cabeça na ponta das lanças. As cartas dolorosas, muitas delas póstumas, que mandaram para a Coroa implorando o seu resgate. E conhecermos o nome dos três últimos portugueses sobreviventes no século XVII, um do Porto, outro de Setúbal e outro da Covilhã. Terrível. O idealismo quinhentista sucumbindo a considerações absolutamente chãs."
Já alguém leu o Em Busca do Unicórnio de Juan Eslava Galán? É de morrer a rir e anda por África à volta do mesmo. Outra coisa mais técnica mas igualmente reveladora é ver o "Montanhas da Lua" - um filme cru mas deslumbrante e ler o "As viagens de exploração terrestre dos portugueses em África" que é assim uma espécie de tentar meter o Rossio na Betesga mas é muito interessante. Já agora - só porque o tema me apaixona - dar uma espreitadela - já atirando-nos para o século XIX - no "A terra da escravidão" de Stanley (esse mesmo do "Dr. Livingstone, I presume").
Dei-o (uma edição estampada da - preparem-se - Lisboa Academica Lisbonense) a ler a uma aluna que me fez um trabalho pequenino mas deliciado do livro. Estou muito contente pelo Pedro e por se dar a conhecer uma história que é imperativo conhcer. Num país a sério isto era uma série de filmes, diz ele e com toda a razão. abraço
rui, 'tázaver, 'tázaver, por isso é que gosto de vocês. daqui faço o forward desse abraço para o pedro.
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