terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ay, ay que dolor!

Foi pouco depois de ela ter chegado a Coimbra, vinda de França. Trazida por mão amiga que nos apresentou, começámos cedo a gostar de estar juntos. Primeiro com os amigos, mas logo a seguir vieram as muitas, muitas noites passadas a sós. Ambos nos divertíamos com os seus taptépo e le funk du bègue.

Acabei por perdê-la. Procurei-a, mas ninguém a conhecia. Vi-a uma vez, na televisão, a cantar my funny valentine. Até que um dia, ao deambular sózinho por Toulouse, a reencontrei. Ali estava ela, só, na estante de uma FNAC. Avancei decidido, não perdendo a oportunidade. Puxei-a e trouxe-a comigo.

Nunca mais nos separámos, eu e este cd. Agora posso ouvi-la, sempre que quero, a reclamar-me só para ela - si tu me trompes, je te tue!

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