Fosse apenas pela precisão metronómica de Hiromi e da sua secção rítmica - Tony Grey no baixo e Martin Valihora na bateria - e estaríamos mal.
Mas não. De cada vez que a (os) vemos, tudo é superado pela fluidez avassaladora do discurso e pela dinâmica cuja amplitude é raramente igualada.
E depois há a emoção.
Extremada? Sim, sem dúvida, mas que nunca deixa de ser justamente equilibrada pela perfeição elevada a um altíssimo grau. Tal como aqui, em "Place To Be", o tema em que Hiromi homenageia o seu mentor, Oscar Peterson.
A não perder. Tudo! Até é fácil, basta esperar pelo final e ouvir aquele delicadíssimo arpejo de 4 ou 5 notas. Quanto não valem coisas assim!
5 comentários:
roubei
(o segundo)
fêjê, isto é do melhor!!
nao conhecia. muito obrigada
elle,
bolas, mas por que é que a malta não conhece a hiromi? é injusto, ela é um fenómeno único de virtuosismo e sensibilidade.
ora faxavor de ver este espanto de interpretação, tudinho, até ao fim:
http://mercadoengenheirosilva.blogspot.com/2008/10/duas-palavras_63.html
já lá fui. e sim, rendi-me. é realmente magnífica. de uma sensibilidade estonteante. às vezes exagerada sim, mas natural. não me pareceu teatro, entenda-se, marketing.
eu que tinha a mania que não gostava de "japas" no jazz...
(tsss, elle, para a próxima morde a língua!)
isso mesmo, às vezes exagerada sim, mas natural. :-)
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