quarta-feira, 24 de agosto de 2011

mea culpa

A imagem, vícios e atitude pessoal de Amy Winehouse fizeram com que quase sempre ela me passasse ao lado.

A inevitável exposição post mortem fez com que só hoje eu descobrisse este momento que, apesar da orquestra sofrível e do piano à beira do insuportável, é absolutamente esmagador e feliz.

Ignorá-la em vida e aperceber-me agora da dimensão desta voz – em particular nesta versão de “Teach Me Tonight” – é quase inteiramente minha culpa.

3 comentários:

sem-se-ver disse...

desc:
a dimensao desta voz em qualquer canção ou versão.

no mais:
estas a ver como os preconceitos prejudicam uma avaliação serena? os preconceitos, no caso, são: odeio junkies e cenas, pelo que a amy nao vale nenhum. tais preconceitos, partilho-os ctg, como sabes. mas, qt a amy, ultrapassei-os ainda em vida dela :)

(porra de drogas e álcool que nos levaram uma voz assim)

sem-se-ver disse...

(esta gaja era um portento. damn.)

fj disse...

como já antes escrevi, mais do que preconceito, acima de tudo era a atitude dela que me causava uma rejeição imediata.

esta gaja era portentosa, sim, e gosto especialmente aqui do facto de a ver feliz!