Sequência dos dois posts anteriores "Cinema de rua - Santo Amador, Moura", o documentário realizado e produzido por Rui Pedro Lamy e Diogo Vilhena, da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (2007).
desde já bem vindo a esta casa! presumindo que se trata de um dos autores deste documentário deverei antes de mais manifestar o meu apreço por este trabalho. não sendo eu um perito em cinema, diria apenas que, para além de este ser um excelente registo de uma realidade que inevitavelmente se irá perder, gostei em particular de me aperceber da simplicidade e do respeito com que o senhor antónio feliciano se dirige quer ao público do documentário, quer ao seu próprio público. é preciso ter esses dons para se chegar próximo das pessoas e levar-lhes um pouco de felicidade.
impossível não pensar nisso, não é? foi o que inevitavelmente também me aconteceu enquanto ia fazendo as fotos dos dois posts anteriores, num maravilhoso fim de tarde e depois noite de alentejo.
Alentejo, hem!!! cenário ideal para estas coisas; é como recuar no tempo com os protagonistas ali ao lado! De facto, o depoimento de A. Feliciano chega a ser comovente; simples e genuíno. Difícil encontar pessoas assim, simultaneamente devotas e despojadas... e felizes!
o 1º doc sobre o sr feliciano, belíssimo, é de 98 (se nao me falha a memória), da rosa coutinho cabral, e chama-se 'cães sem coleira'.
porque, como o sr feliciano explica/conta em tal filme, era assim que o sni/pides e quejandos chamavam aos projeccionistas ambulantes - caes sem coleira pois, pela sua profissão, era muito dificil à censura 'meter-lhes a mão' (nos filmes que eles exibiam).
tudo isto é lindo, e nada disto é fado. só cinema com gente - verdadeira - dentro.
8 comentários:
Um cinema que se vai perder com o tempo!
Fez-me lembrar um dos meus filmes preferidos: "Cinema Paraíso" de Giuseppe Tornatore.
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desde já bem vindo a esta casa! presumindo que se trata de um dos autores deste documentário deverei antes de mais manifestar o meu apreço por este trabalho. não sendo eu um perito em cinema, diria apenas que, para além de este ser um excelente registo de uma realidade que inevitavelmente se irá perder, gostei em particular de me aperceber da simplicidade e do respeito com que o senhor antónio feliciano se dirige quer ao público do documentário, quer ao seu próprio público. é preciso ter esses dons para se chegar próximo das pessoas e levar-lhes um pouco de felicidade.
parabéns! volte sempre.
di, conseguiste regressar?! ;-)
impossível não pensar nisso, não é? foi o que inevitavelmente também me aconteceu enquanto ia fazendo as fotos dos dois posts anteriores, num maravilhoso fim de tarde e depois noite de alentejo.
É verdade, fj, voltei, nem sei como...
Alentejo, hem!!! cenário ideal para estas coisas; é como recuar no tempo com os protagonistas ali ao lado!
De facto, o depoimento de A. Feliciano chega a ser comovente; simples e genuíno. Difícil encontar pessoas assim, simultaneamente devotas e despojadas... e felizes!
será por serem gente com cinema lá dentro?
sim, é.
o 1º doc sobre o sr feliciano, belíssimo, é de 98 (se nao me falha a memória), da rosa coutinho cabral, e chama-se 'cães sem coleira'.
porque, como o sr feliciano explica/conta em tal filme, era assim que o sni/pides e quejandos chamavam aos projeccionistas ambulantes - caes sem coleira pois, pela sua profissão, era muito dificil à censura 'meter-lhes a mão' (nos filmes que eles exibiam).
tudo isto é lindo, e nada disto é fado. só cinema com gente - verdadeira - dentro.
ssv,
excelente informação!
(só tu - obrigado)
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