Com uma enorme obra feita ao longo de mais de 30 anos enquanto compagnon de route e pilar do Pat Metheny Group, Lyle Mays tem-me dado muito mais alegrias do que tristezas.
Mas porquê tristezas, a propósito de um músico deste calibre e excelência? Por um motivo apenas: a escassez de trabalhos editados em nome próprio. Três enormes álbuns em seu nome (o quarto, e último a esta data, é um interessante, curioso, mas não mais do que isso, álbum de improvisação livre sobre piano/arranjo MIDI) não chegam como corpo de uma obra que se adivinharia ser tão boa quanto extensa.
Para isso talvez contribua o carácter genial de Lyle Mays, alguém que, para além da música, tem por paixões a matemática, o xadrez, a arquitectura (desenhou a casa da irmã) e a programação de computadores.
Bom, desta vez, a minha habitualmente infrutífera busca por novidades do Lyle Mays resultou na descoberta de algo tão interessante como esta empresa - Spectrasonics - da área da síntese de som ("virtual instruments") programação e sequenciadores, que para testar e demonstrar os seus produtos vai buscar dos melhores que (ainda) por aí andam.
Como aqui. Apenas Lyle Mays e Alex Acuña, em improvisação (ou será composição em tempo real?), com recurso à mais poderosa tecnologia.
Um luxo, sim, mas a saber a pouco...
(quem estiver interessado em mais faça o favor de seguir o link)
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