domingo, 10 de abril de 2011

Ser ou não ser

 
Eis a questão:

Foi rejeitada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu (402 votos contra, 216 a favor e 56 abstenções) uma emenda proposta por Miguel Portas defendendo a alteração de critérios de viagens, fazendo com que deslocações aéreas inferiores a quatro horas passassem a ser efectuadas em classe económica (notícia de 8 de Abril).

Para que conste:

Nove eurodeputados portugueses votaram a favor do fim das viagens aéreas em executiva:

- Os três deputados do Bloco de Esquerda (Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares);
- Os dois deputados da CDU (Ilda Figueiredo e João Ferreira);
- Quatro eurodeputados do PS (Luís Paulo Alves, Elisa Ferreira, Ana Gomes e Vital Moreira).

A favor da continuação das regalias de voos em executiva:

- Sete eurodeputados do PSD (José Manuel Fernandes, Paulo Rangel, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Patrão Neves e Nuno Teixeira);
- Dois eurodeputados socialistas (Luís Manuel Capoulas Santos e António Fernando Correia de Campos).

A eurodeputada socialista Edite Estrela absteve-se e a social-democrata Maria da Graça Carvalho e os dois eurodeputados do CDS-PP, Nuno Melo e Diogo Feio, faltaram à votação.

Moral...?

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