Em menos de duas semanas saíram dois novos CD's de dois nomes grandes (cada um no seu recanto), contendo o mesmo adorável e, pelo menos para mim, obscuro tema.
Gosto muito, deste e do outro.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
O seu a seu dono
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Mingus
De saída para a Mingus Big Band. Espera-se hoje grande música em Leiria.
Trumpets:
- Greg Gisbert
- Avishai Cohen
- Tatum Greenblatt
Saxophones:
- Craig Handy
- Seamus Blake
- Scott Robinson
- Wayne Escoffery
- Jason Marshall
Trombones:
- Ku-umba Frank Lacy
- Conrad Herwig
- Earl McIntyre
Bass: Boris Kozlov
Piano: Kenny Drew Jr.
Drums: Donald Edwards
Trumpets:
- Greg Gisbert
- Avishai Cohen
- Tatum Greenblatt
Saxophones:
- Craig Handy
- Seamus Blake
- Scott Robinson
- Wayne Escoffery
- Jason Marshall
Trombones:
- Ku-umba Frank Lacy
- Conrad Herwig
- Earl McIntyre
Bass: Boris Kozlov
Piano: Kenny Drew Jr.
Drums: Donald Edwards
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Outro mundo
A única vez que os vi, há já uns bons 10 anos, no Auditório da então recém inaugurada Biblioteca Municipal de Pombal, achei que eram uma coisa do outro mundo.
Fui para o concerto sem qualquer tipo de expectativa ou de preparação prévia. Apenas me tinham dito que devia ser uma “coisa gira”, uns cantores... assim, tipo “músicas do mundo”.
Apagam-se as luzes e entram no palco 4 homens, de ar simpático mas rude, vestidos com trajes tradicionais da sua terra natal, a Sardenha. Formam entre si um pouco mais do que um semicírculo, de olhos quase fechados, encerrados em si mesmos, e começam com isto.
É impossível ficar indiferente ao ouvir-se, e em especial ao presenciar-se, o canto a tenore. Assim se chama o canto polifónico de Bitti, na Sardenha, uma tradição com milhares de anos e classificada pela UNESCO como património imaterial da humanidade.
É um caso interessantíssimo de harmonia vocal compacta, com alterações bem marcadas de tonalidade, e um dos poucos exemplos de música tradicional que incorpora canto gutural e harmónicos vocais (onde uma nota fundamental e um harmónico são emitidos em simultâneo, neste caso harmónicos inferiores).
Não se ouve facilmente, é claro, mas vale a pena conhecer e perceber quais as suas regras.
Naquela noite saí do auditório ainda meio aturdido, comprei-lhes um CD, claro, e ficou claro também que eles eram - são mesmo - de outro mundo.
Fui para o concerto sem qualquer tipo de expectativa ou de preparação prévia. Apenas me tinham dito que devia ser uma “coisa gira”, uns cantores... assim, tipo “músicas do mundo”.
Apagam-se as luzes e entram no palco 4 homens, de ar simpático mas rude, vestidos com trajes tradicionais da sua terra natal, a Sardenha. Formam entre si um pouco mais do que um semicírculo, de olhos quase fechados, encerrados em si mesmos, e começam com isto.
É impossível ficar indiferente ao ouvir-se, e em especial ao presenciar-se, o canto a tenore. Assim se chama o canto polifónico de Bitti, na Sardenha, uma tradição com milhares de anos e classificada pela UNESCO como património imaterial da humanidade.
É um caso interessantíssimo de harmonia vocal compacta, com alterações bem marcadas de tonalidade, e um dos poucos exemplos de música tradicional que incorpora canto gutural e harmónicos vocais (onde uma nota fundamental e um harmónico são emitidos em simultâneo, neste caso harmónicos inferiores).
Não se ouve facilmente, é claro, mas vale a pena conhecer e perceber quais as suas regras.
Naquela noite saí do auditório ainda meio aturdido, comprei-lhes um CD, claro, e ficou claro também que eles eram - são mesmo - de outro mundo.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Oh!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Grande canção, voz e guitarra
Uma grande canção - escrita por Tony Joe White, que deu canções a meio mundo e que acabou sem casa e instrumentos pelo meio do furacão Katrina.
Uma grande voz - que já não surpreende por ser tão boa, mas que com o passar dos anos ganhou a textura e o respeito da idade.
Uma grande guitarra - evidentemente!
Do melhor que se encontra no novo álbum de George Benson, 'Songs And Stories'.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O futuro passa por aqui
Jazz contemporâneo, tocado por 4 músicos excepcionais.
Joe Locke em vibrafone, é hoje incontornável, tão exuberante aqui - veja-se como ele se entrega durante todo o tema - como impecavelmente lírico noutras ocasiões.
Geoffrey Keezer (piano), musicalmente cultíssimo, um dos últimos "young lions" a sair dos Jazz Messengers de Art Blakey. Solo quase todo em stacatto e com referências de hard-bop de quem sabe a sério. Todos os mestres bem estudados.
Mike Pope (contrabaixo), a fazer lembrar Dave Holland no timbre e na solidez.
Terreon Gully (bateria) é um monstro absoluto. Baterista imprescindível que sigo desde que o conheci, na altura a acompanhar outro vibrafonista da nova geração - Stefon Harris. Tão capaz da mais bruta força como da mais fina subtileza (embora aqui pareça mais potente do que subtil).
Gente que garante o futuro, para eles e para nós.
Joe Locke em vibrafone, é hoje incontornável, tão exuberante aqui - veja-se como ele se entrega durante todo o tema - como impecavelmente lírico noutras ocasiões.
Geoffrey Keezer (piano), musicalmente cultíssimo, um dos últimos "young lions" a sair dos Jazz Messengers de Art Blakey. Solo quase todo em stacatto e com referências de hard-bop de quem sabe a sério. Todos os mestres bem estudados.
Mike Pope (contrabaixo), a fazer lembrar Dave Holland no timbre e na solidez.
Terreon Gully (bateria) é um monstro absoluto. Baterista imprescindível que sigo desde que o conheci, na altura a acompanhar outro vibrafonista da nova geração - Stefon Harris. Tão capaz da mais bruta força como da mais fina subtileza (embora aqui pareça mais potente do que subtil).
Gente que garante o futuro, para eles e para nós.
domingo, 4 de outubro de 2009
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