domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Síntese
"There's nothing you can't do" pode parecer excessivo enquanto lema de uma vida. Neste caso é o de duas e fica aqui bem justificado.
O novo álbum de Raul Midón - Synthesis - confirma como se deve seguir com interesse tudo o que ele faz.
E depois há aqui o dedo de Larry Klein, produtor, a mostrar ao longo de décadas como se pode ser uma espécie de Midas na música (Joni Mitchel, Julia Fordham, Madeleine Peyroux, Luciana Souza, Melody Gardot...).
O novo álbum de Raul Midón - Synthesis - confirma como se deve seguir com interesse tudo o que ele faz.
E depois há aqui o dedo de Larry Klein, produtor, a mostrar ao longo de décadas como se pode ser uma espécie de Midas na música (Joni Mitchel, Julia Fordham, Madeleine Peyroux, Luciana Souza, Melody Gardot...).
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
FAT
O artigo de Paul Krugman publicado no New York Times no passado dia 22 de Abril diz de forma clara e despudorada muito do que por aí se ouve. E aquilo que o senso comum conversa à mesa do café, fica brilhante nas palavras de um Nobel da Economia.
(traduzi, porque importa ser lido, por todos)
(traduzi, porque importa ser lido, por todos)
"Don’t Cry for Wall Street
Paul Krugman, The New York Times
Abril 22, 2010
Na quinta-feira passada o presidente Obama esteve em Manhattan, onde pediu apoio para a reforma financeira a uma audiência formada em grande parte por pessoas da Wall Street. "Eu acredito", declarou ele, "que estas reformas serão, no final, não apenas do interesse do nosso país, mas também do interesse do sector financeiro."
Bom, eu gostaria que ele não o tivesse dito – não apenas porque na verdade ele precisa, por uma questão política, de tomar uma atitude populista, de criar publicamente alguma distância entre ele e os banqueiros. A verdade é que Obama deveria tentar fazer o que é mais correcto para o país – ponto final. Se ao fazê-lo ele acabar por ferir os banqueiros, tudo bem.
Mais do que isso, a reforma deve ferir os banqueiros. Um número crescente de analistas sugere que uma indústria financeira sobredimensionada está a afectar a economia em geral. Reduzir o tamanho dessa indústria não vai fazer Wall Street feliz, mas o que é mau para a Wall Street seria bom para a América.
As reformas que estão agora sobre a mesa – e que eu apoio – podem acabar por ser boas para a indústria financeira, bem como para todos nós. Mas isso é assim porque elas apenas lidam com uma parte do problema: eles tornariam a finança mais segura, mas poderiam não a tornar mais pequena.
Qual é o problema das finanças? Comecemos pelo facto de a indústria financeira moderna gerar enormes lucros e remunerações, apesar de produzir poucos benefícios tangíveis.
Lembram-se do filme "Wall Street", de 1987, no qual Gordon Gekko declarava: a ganância é boa? Pelos padrões actuais, Gekko seria apenas um modesto e cauteloso jogador na bolsa. Nos anos que antecederam a crise de 2008 o sector financeiro foi responsável por um terço do total dos lucros internos – cerca do dobro do que era duas décadas antes.
Esses lucros justificavam-se, tal como me foi dito, porque a indústria financeira estava a fazer muito pela economia. Estava a canalizar capital para usos produtivos; estava a dispersar o risco; estava a reforçar a estabilidade financeira. Nada disto era verdade. O capital foi canalizado não para a criação de empregos inovadores, mas para uma bolha imobiliária insustentável; o risco concentrou-se, em vez de ter sido distribuído; e, quando a bolha imobiliária rebentou, o supostamente estável sistema financeiro implodiu, resultando como dano colateral a pior recessão global desde a Grande Depressão.
Então, porque é que os banqueiros estavam a amealhar? A minha opinião, reflectindo os esforços de economistas financeiros para dar um sentido à catástrofe, é que se tratava afinal de jogar com o dinheiro de outros. O sector financeiro fez grandes e arriscadas apostas com fundos emprestados – apostas que pagaram altos rendimentos até ficarem em má situação – mas conseguia obter dinheiro barato porque os investidores não entendiam quão frágil era a indústria financeira.
E quanto aos tão propalados benefícios da inovação financeira? Eu concordo com os economistas Andrei Shleifer e Vishny Robert, que defendem num artigo recente que muita dessa inovação consistia em criar a ilusão da segurança, proporcionando aos investidores “falsos substitutos” para activos fora de moda, tais como os depósitos bancários. A ilusão (a magia) acabou por falhar – e o resultado foi uma crise financeira desastrosa.
A propósito, no seu discurso de quinta-feira Obama insistiu – por duas vezes – que a reforma financeira não inibirá a inovação. Infelizmente.
E eis o que se está a passar: após sofrer um forte golpe na sequência da crise, os lucros do sector financeiro estão novamente a subir. Parece muitíssimo provável que a indústria financeira em breve vá voltar a jogar os mesmos jogos que, em primeiro lugar, nos meteram nesta embrulhada.
Então, o que fazer? Como eu disse, eu apoio as propostas de reforma da administração Obama e dos seus aliados no Congresso. Entre outras coisas, seria uma vergonha ver a campanha anti-reforma dos líderes republicanos – uma campanha marcada por uma desonestidade e hipocrisia de tirar o fôlego – tornar-se bem sucedida.
Mas essas reformas devem ser apenas o primeiro passo. Precisamos também de reduzir o tamanho da finança.
E não são apenas críticos de fora a dizê-lo (não que haja algo errado com os críticos de fora, os quais têm tido muitas vezes mais razão do que os supostos conhecedores; ver Greenspan, Alan). Uma proposta interessante está prestes a ser revelada, com origem, nem mais nem menos, no Fundo Monetário Internacional. Num documento passado para o exterior, preparado para uma reunião deste fim-de-semana, o Fundo apela a uma taxa sobre a actividade financeira (Financial Activity Tax) – sim, FAT – a qual incidiria sobre os lucros e remunerações da indústria financeira.
Tal imposto, alega o Fundo, poderia "mitigar a tomada de riscos excessivos." Poderia também "levar a reduzir a dimensão do sector financeiro", o que é apresentado pelo Fundo como algo de bom.
Na verdade, a proposta do Fundo Monetário Internacional é até bastante leve. No entanto, se ela vier a tornar-se realidade, Wall Street vai uivar.
O facto é que nós temos vindo a dedicar uma fatia demasiadamente grande da nossa riqueza, demasiado talento do nosso País, à actividade de conceber e “tramar” complexos esquemas financeiros – esquemas que têm uma tendência para fazer rebentar a economia. Acabar com este estado de coisas irá prejudicar o sector financeiro. E então?"
terça-feira, 4 de maio de 2010
A menina tem swing!
Quem aos 13 anos prometia desta forma, aos 16 anos só poderia cumprir assim - de forma superior.
Já está por aí o (primeiro) álbum da Nikki.
Já está por aí o (primeiro) álbum da Nikki.
domingo, 2 de maio de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
O responsável já foi despedido
Sim, mas entre despedimentos e pedidos oficiais de desculpas, tornou-se pública a lista criada por funcionários do "Foreign Office" britânico durante um "brainstorming" com vista a gerar ideias para possíveis actividades do Papa durante a próxima visita ao Reino Unido.
Sim senhor, tiro-lhes o chapéu. Desde criar clínicas de aborto a abençoar um casamento homossexual, vejo aqui potencial para a malta do "Foreign Office" poder vir a trabalhar para as Produções Fictícias. Ou então, para criarem um campeonato privado com o Vaticano no que diz respeito a "gaffes".
Segundo eles, "The ideal visit would see…"
Sim senhor, tiro-lhes o chapéu. Desde criar clínicas de aborto a abençoar um casamento homossexual, vejo aqui potencial para a malta do "Foreign Office" poder vir a trabalhar para as Produções Fictícias. Ou então, para criarem um campeonato privado com o Vaticano no que diz respeito a "gaffes".
Segundo eles, "The ideal visit would see…"
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
Brasília, 50 anos depois de 21 de Abril de 1960
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Brasília, antes.
Marcel Gautherot, 1959
Marcel Gautherot, 1958
Marcel Gautherot, 1958
Brasília, depois.
Marcel Gautherot, 1964
Marcel Gautherot, 1962
Marcel Gautherot, 1962
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
Eyjafjallajökull [ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥]
Esta situação que envolve a erupção vulcânica na Islândia denota uma hipocrisia à escala global. O que agora se verifica é simples: quando se trata de vulcões que ao longo dos tempos fizeram história – casos do Vesúvio, do Stromboli ou do Etna, e mesmo outros mais distantes, como por exemplo o Kilauea, no Hawai – toda a gente fala abertamente e sem receios, tratando-os a todos pelos seus nomes. Contudo, a propósito da nuvem de cinzas que agora paira sobre a Europa, todos referem apenas o “vulcão da Islândia”.
Mas o que é isto? Porventura existem vulcões “de primeira” e vulcões “de segunda”? Há vulcões com nome na praça, enquanto outros o vêem definitivamente proscrito? Mas porquê? Por se tratar de um pequeno país na bancarrota, já convém não mostrar muita intimidade, será isso?
Chegou a hora de acabar com esta hipocrisia! Tratemos as coisas pelos seus nomes! Defendamos o bom-nome deste vulcão: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
Como aqui, no metro de Times Square:
Isso mesmo: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
E agora, nos noticiários do Mundo:
Mas o que é isto? Porventura existem vulcões “de primeira” e vulcões “de segunda”? Há vulcões com nome na praça, enquanto outros o vêem definitivamente proscrito? Mas porquê? Por se tratar de um pequeno país na bancarrota, já convém não mostrar muita intimidade, será isso?
Chegou a hora de acabar com esta hipocrisia! Tratemos as coisas pelos seus nomes! Defendamos o bom-nome deste vulcão: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
Como aqui, no metro de Times Square:
Isso mesmo: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
E agora, nos noticiários do Mundo:
sábado, 17 de abril de 2010
14 x 8.000 metros
Hoje, no cume do Annapurna, João Garcia passou a ser o primeiro alpinista português e o nono do Mundo a completar os quatorze picos acima dos 8.000 metros, sem ajuda de oxigénio artificial.
Não o invejo, mas admiro-o.
Não o invejo, mas admiro-o.
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